quinta-feira, dezembro 18, 2025

Variante do Influenza A acende alerta de saúde no Brasil; conheça os sintomas


Uma nova variante do vírus Influenza A (H3N2) passou a preocupar autoridades de saúde no Brasil após a confirmação do primeiro caso em território nacional, em 12 de dezembro. Classificada como subclado K (J.2.4.1) e conhecida popularmente como “super gripe”, a mutação motivou um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) devido ao seu avanço em outros países.

De acordo com especialistas, a infecção costuma apresentar sintomas intensos e de longa duração, mesmo com o uso de medicamentos. Crianças, idosos e pessoas com comorbidades formam o grupo mais vulnerável a complicações, com maior risco de internações.

Embora o único caso confirmado no Brasil tenha ocorrido no estado do Pará, a expectativa é de que o vírus possa se espalhar para outras regiões durante o verão. O aumento da circulação de pessoas em função de férias, festas populares e atividades em praias é apontado como um fator que favorece a disseminação.

O alerta se intensifica diante do cenário observado na Europa, onde há circulação simultânea de até sete cepas do influenza. Em vários países, a gravidade dos quadros levou a um número elevado de internações, chamando a atenção das autoridades sanitárias internacionais.

Entre os principais sintomas associados à nova variante estão febre alta logo no início da infecção, dor e inflamação na garganta, calafrios, dores intensas no corpo, cansaço extremo, tosse persistente, mal-estar geral, além de episódios de vômitos, diarreia e irritação nos olhos.

O tratamento inicial recomendado inclui repouso e hidratação, com orientação para que o paciente procure um profissional de saúde antes de utilizar medicamentos. A vacinação segue sendo a principal medida de prevenção, considerada essencial para reduzir complicações da doença e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde.

A confirmação do primeiro caso brasileiro foi divulgada pelo Ministério da Saúde no Informe de Vigilância das Síndromes Gripais da Semana Epidemiológica 49. Além do subclado K, também foi identificada a circulação do subclado J.2.4 do H3N2. Ambas as variantes já haviam sido registradas anteriormente na América do Norte, Europa e Ásia. Segundo a pasta, o aumento da circulação do H3N2 no país já vinha sendo observado antes mesmo da identificação dessas mutações específicas.


F. VOZ DA BAHIA 

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