sexta-feira, setembro 01, 2017

Estudante que acusa professor de estupro diz não ter mais condições ir à escola



Após denunciar o professor de estuprá-la no último domingo (27), a estudante revelou não ter mais condições psicológicas de retomar para escola. "Não tem nem mais condições de continuar. Chegar na escola todo mundo vai ficar olhando para mim e comentando", relatou a jovem ao portal G1.
O caso aconteceu na cidade de Medeiros Neto, no interior da Bahia. O acusado ensinava há cerca de um mês na Escola Estadual Deolizando Rodrigues de Souza, onde a jovem de 19 anos estuda. A diretoria da escola informou que o caso é acompanhado pelo núcleo territorial de educação, em Teixeira de Freitas.
Segundo a vítima, o professor já a assediava desde os seus primeiros dias de trabalho na escola. "Ele andava já mostrando interesse em mim, isso na sala de aula todo mundo percebia. Aí ele começou a mandar mensagem, até que em um dia me chamou para almoçar com ele", conta.
A estudante contou que, no dia que teria sido estuprada, estava andando em uma rua, voltando da casa da uma amiga. O professor a abordou e fez o convite para que entrasse em uma casa. "Eu falei que não. Da segunda vez não deu nem tempo [de dizer não], porque ele pegou e me puxou para dentro da casa. Aí nisso, ele começou a me agarrar tirou minha roupa e fez o que ele fez", afirmou.
Um irmão do professor, que não quis ser identificado, afirmou que o acusado nega a acusação de estupro e garante que tinha uma relação consensual com a jovem há cerca de um mês.
A jovem passou por exames de corpo de delito e foi encaminhada para atendimento psicológico. A diretoria da escola informou que o caso é acompanhado pelo núcleo territorial de educação, em Teixeira de Freitas. A intimação do suspeito para prestar depoimento na polícia foi expedida na quinta-feira (31), conforme informações do delegado Bruno Ferrari. 
A Secretaria de Educação do Estado informou que está acompanhando o desdobramento do caso junto aos órgãos competentes para a possível adoção de medidas legais cabíveis.
Bocão News

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