De acordo com o delegado Manoel Vieira, titular da 1ª Delegacia Territorial de Cabrália, o homicídio foi executado com “frieza e brutalidade”, caracterizando participação de organização criminosa armada. “A vítima foi atraída ao local pela filha, em uma armadilha premeditada. A rápida atuação policial permitiu a prisão da jovem e a identificação dos executores, que agora são alvos de pedido de prisão temporária”, afirmou.
Ligação com facção criminosa
Em depoimento, a jovem admitiu seu envolvimento no crime e confirmou vínculos com a facção ADM (Anjos da Morte), grupo que atua em Porto Seguro, Caraíva, Pindorama e áreas indígenas próximas. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo com a imprensa local, o crime teria sido motivado por dívidas da jovem com traficantes e pela resistência da mãe em aceitar sua participação no esquema. Yane havia ameaçado denunciar integrantes da facção, o que pode ter acelerado o planejamento do assassinato.
Internação e busca por mandantes
O delegado solicitou a internação provisória da jovem e a prisão temporária de três adultos investigados como mandantes e executores diretos do crime. Yane, que morava em Caraíva e trabalhava como supervisora de caixa em um supermercado, foi até Pindorama após descobrir que a filha estaria morando com traficantes. Testemunhas relataram que, após uma discussão, ela foi executada por volta do meio-dia. Conhecida na comunidade por sua ativa presença nas redes sociais, Yane costumava compartilhar momentos do cotidiano, incluindo práticas esportivas e encontros com amigos. Em seu último registro no Instagram, aparece atravessando o rio que dá acesso a Pindorama, possivelmente a caminho do local onde foi morta. A polícia segue em busca dos demais envolvidos, enquanto a população local expressa revolta diante da brutalidade do crime.
F. Blog do Marcelo
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